Resenha: O Natal de Poirot, de Agatha Christie

O Natal de Poirot, também  publicado como O Natal de Hercule Poirot, da nossa rainha do crime Agatha Christie, é uma ótima  opção  para quem quer fazer uma  leitura natalina fora do cliché. 

O Natal de Poirot foi escrito por Agatha  após um comentário de seu cunhado James que desejava ver um pouco mais de sangue em seus romances policiais. E claro, Agatha que iniciou sua jornada como escritora de romances policiais por causa de um desafio de sua irmã Madge, também topou mais este.

 

O natal de Poirot não é o único  livro  que o detetive belga Hercule Poirot não teve uma folga no feriado de natal, ele também tem que resolver um casos em "A aventura de um pudim de Natal.", um livro de contos de Agatha publicado em 1960 .

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 Título: O Natal de Poirot 

Escritor: Agatha Christie 

Editora: Harper Collins Brasil

Paginas: 224

Ano de Publicação: 1938

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Sinopse:

Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho…

Enredo:

Na véspera de Natal,  o velho  tirânico  e multimilionário Simon Lee,  resolveu convocar todos os membros de sua família para passar a noite do Natal em sua companhia.

Os famíliares estavam espalhados pelo mundo, mas todos aceitam o convite do velho.

Cada um deles chegam na propriedade de Simon, muitos com seus dilemas e segredos. 

Apesar de todos eles estarem se reunindo para passar o natal em família, a propriedade não  parece estar sendo preparada para o evento, não há ao menos uma árvore de natal ou uma guirlanda na porta. 

O clima entre os presentes não é nada comemorativo e o velho  Simon Lee esta afiado para criticar cada um dos membros da familia.

O climax veio à noite, quando depois dos presentes escutarem uma barulheira no quarto do patriarca seguido de um grito.

 A curiosidade falou mais alto, todos os membros da familia correm para ver o que aconteceu e encontram o velho degolado. 

Haveria um assassino entre eles?

"Quem poderia imaginar que o velho  tinha tanto sangue?" 

Por sorte, ou azar do assassino, o detetive Hercule Poirot estava por aquelas bandas e assumiu  a investigação. 

Seria um dos membros da familia  o assassino? Será que veio alguém de fora e assassinou o velho ? Estas e outros dilemas secundários intriga Poirot e os leitores neste romance policial.

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O que eu achei:

Agatha Christie escreveu O Natal de Poirot dedicado ao seu cunhado que reclamava que os seus assassinatos era muito limpos, ele queria  “um assassinato dos bons, violento e cheio de sangue".

Então  ela fez questão de ter colocado muito sangue na cena do crime. E ela deixa evidente em sua dedicatória na qual escreveu “Pois esta é a história que escrevi especialmente para você. Espero que lhe agrade.”

O Natal de Poirot segue a fórmula clássica dos romances policiais de Agatha Christie, um grupo de pessoas reunidas em um local onde acontece um assassinato, e todas elas tem um  motivo para terem o cometido.

Outra característica comum é o fato de possuir além  de um mistério  principal, no caso o assassinato de Simon Lee, alguns outros mistérios e segredos secundários rodeando  a trama .

Apesar de O Natal  de Poirot ser um livro com subtramas e diálogos, o achei um pouco maçante. Não sei explicar o motivo.

A Agatha deixou bastante pistas para resolver o caso ao longo da intricada trama de O natal de Poirot, ninguém pode acusá-la de não dar chance ao leitor de conduzir suas próprias investigações  durante  a leitura para tentar descobrir  o assassino.

Em O Natal de Poirot eu não  cheguei perto de acertar a identidade da mente por trás dos assassinato, mas eu e minhas células cinzentas conseguimos solucionar alguns mistérios secundários da trama.

O natal de Poirot passa longe  de ser um dos meus livros favoritos de Agatha Christie, mas também  não  esta na lista dos que menos gostei.

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