Resenha : Talvez um dia, Colleen Hoover

Oie.Tudo bem?

A resenha de hoje é de Talvez um dia, um livro da Colleen Hoover.

É um pouco difícil que alguma leitor que esteja por dentro das mídias sociais não tenha ouvido falar de Colleen Hoover nenhuma vez. Ela é uma das autoras mais comentadas atualmente. 

No ano passado eu cheguei a me sentir deslocada de tanto  ver as pessoas falando s

sobres os livros dela, mesmo ja tendo  lido “A Procura de Cinderella”, uma história mais curta dela e gostei da leitura na época, mas não  foi muito marcante.

Esse não  é um dos livros pelo qual a Collen é conhecida  e por isso resolvi  procurar algo mais famoso ou explorar mais títulos. Quem sabe ela não  se torne uma autora favorita. 

Então em Dezembro, em meu retiro forçado sem celular (porque ele quebrou) e consequentemente sem internet, eu enfim comecei a ler Talvez um dia , que me fez companhia  nesta virada do ano .

Edit: Em 2018, Talvez um dia, ganhou uma sequência  denominada Talvez Agora, o livro foi publicado no Brasil  em 2020 pela Galera Record.

Titulo:Talvez um dia (Maybe #1)

Autor:Colleen Hoover

Editora:Galera Record

Paginas :368       Ano:2015 /2016 (Brasil)

Sinopse: Um dos livros mais comentados de 2015 nos Estados Unidos, este é mais um sucesso arrebatador de Colleen Hoover. Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex-melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge, um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora

Sidney, uma garota de 22 anos descobre através de seu vizinho que até  então  apenas conversava pelo celular, que sua melhor amiga e seu namorado, davam altos amassos pelas  suas costas.

Aŕrasada com essa decepção  e depois de dar dois socos neles, Sidney se vê sem nenhum rumo ou lugar para procurar abrigo.

A sua única  saída acaba sendo aceitar a oferta de um quarto vago no apartamento de Ridge, o vizinho que quer sua ajuda para poder compor uma música para banda do irmão  dele.

Ridge é surdo e isso me deixou tão pasma quanto Sidney ao saber disso.

Não é um grande spoiler pois o livro é muito mais do que esse detalhe. A revelação vem nos cinco primeiros capítulos  (ou 10, eu não contei, mas é no começo). E considero esse aspecto um ponto positivo de Talvez um dia.

Durante anos como leitora deparei com vários livros onde o personagem principal era deficiente visual. Na maioria desses livros ele é um magnata rancoroso por causa da sua cegueira, até conhecer  a mocinha, tudo bem cliché. E as dificuldades desse deficiente em interagir com a sociedade e problemas cotidianos não eram abordados. E o mesmo tratamento tinha os paralíticos.

Recentemente estou lendo mais livros tratando essas deficiências de uma forma mais séria e informativa como  em “Como eu era antes de você” e “Mentira perfeita”. 

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Esse é o primeiro livro que vejo tratar sobre o tema surdez. Existe muitas pessoas com deficiência auditiva. Tenho um caso na família e estudei com duas pessoas que também tinham problema na audição. Achei importante ela ter lembrado dessas pessoas que podem não ter uma limitação mais trágica como  de não poder se locomover ou de não enxergar, mas que afeta bastante a relação dessa  pessoa com a sociedade. Ainda mais por o número de pessoas que não  sabem Libras é ainda muito grande no nosso país

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Talvez um dia também traz o clássico triângulo amoroso. Mas em Talvez um dia o achei bem construído, não  existe um vilão, mas existe um fato que deixa  esse plot em uma  situação delicada. Achei difícil escolher torcer para que Ridge comece um relacionamento com Sidney, por quem ele esta atraído ou continuar em seu relacionamento com a namorada de anos.

Não sou do tipo de pessoa que acredita que alguém possa amar duas pessoas, acredito que no máximo podemos sentir atraídos por mais de uma pessoa, e isso não  é o mesmo que amar, mas no caso de Ridge, o que o move é compaixão. 

Mas é inevitável não sentir empatia com Ridge e seu coração dividido em dois. E com Sidney que luta com todas as forças contra o sentimento que nasce em seu peito.

 Às vezes da vontade de entrar no livro e sacudir a Sidney dizendo para ela se afastar dali, parar de se torturar com essa trama que ela acabou se enfiando.

Entre brincadeiras entre colegas de apartamentos, mensagens de textos, narrações do  passado sofrido de Ridge e seu irmão, alguns socos e muita música (inclusive está disponível para ouvirmos na Youtube) acompanhamos os dramas de Sidney e o seu amadurecimento. 

Talvez um dia da Collen Hover é um livro que vale a  pena ser lido.

Com todos os ingredientes para ser uma boa leitura não é atoa que Talvez um dia receba tantos elogios.

Vamos ver quanto tempo vou demorar para ler outro livro da Collen 

Ja leu Talvez um dia ou outro livro da Collen Hover. Diga nos comentários